sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Protesto ou Desrespeito

Essa semana o nosso ilustre pastor e presidente de Direitos Humanos, Marcos Feliciano mandou prender um casal homossexual por se beijarem no culto(o culto aconteceu ao ar livre num parque,local onde pessoas vão pra namorar), segundo o próprio isso foi desrespeito ao culto e ao ambiente, sendo que segundo as jovens que foram presas, havia outros casais heterossexuais que estavam se beijando, mas somente elas foram atuadas pela polícia agora fica a pergunta,é desrespeito ou crime somente se casais gays trocarem afetos em público não importando o evento que está sendo realizado ali,ou se casais heterossexuais também trocarem afetos em público é desrespeito ou crime?

Bom na constituição não há lei que impeça que isso aconteça em locais públicos, tanto para casais homo como para heterossexuais, assim como há lei que proíbe qualquer forma de afeto seja trocada em bares, restaurantes ou saguões de hotel, ou seja, não foi crime, agora se foi desrespeito temos de pensar, pois nos direitos terminam onde começam o da outra pessoa, as pessoas não podem se expor assim, tanto os casais heterossexuais como homossexuais, pois ninguém é obrigado ver a troca de carícias em público, isso deve ser feito em casa.

Agora vamos analisar a atitude do Feliciano, ele como presidente de Direitos Humanos, ele não tem o direito de mandar prender um casal, pois o fato ocorreu em um parque.
Por que ele violou o direito do casal, que ele deveria defender e não atacar?


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Contra os princípios?

 A notícia é de 2012, mas o debate é atual, a matéria foi publicada no site, ACritica.com (Link no final da postagem), ela fala sobre um grupo de alunos evangélicos que se negaram a fazer um projeto sobre cultura Afro-Brasileira, ou seja, Candomblé, popularmente – Lê-se erroneamente – conhecida como macumba, enfim não vou entrar na etimologia desta palavra, pois isso não é de suma importância.
                Para mim isso prova o quão nocivas certas coisas são para as crianças, por exemplo, um discurso preconceituoso que as vezes é feito em uma igreja, que aos poucos cria na criança uma ideia que não condiz com o real, a ideia que as regras que “eu como um cristão devo seguir devem se aplicar a tudo e todos”, é esta mania etnocêntrica que exercitada por alguns pastores, que o povo salvo é aqueles que aceitam Jesus no coração, na verdade aqueles que aceitam o Jesus deles, não pode ser o Cristo idealizado pela Igreja Católica Ortodoxa , tão pouco o sexto profeta que Maomé acreditava que Jesus fosse. Logo pode-se ligar esse etnocentrismo ao preconceito, e infelizmente isso ocorre com muito mais frequência que parece.
                Pra mim quando um aluno se nega a fazer um trabalho sobre uma coisa que sua igreja diz ser errada, é o exercício de uma ignorância e falta de desprendimento que pode dar fruto a muitos problemas. Eu estou dando meus primeiros passos como historiador, sou do primeiro período, e um dos pontos mais abordados foi a religiosidade, é preciso desprendimento das suas crenças na sua área profissional, quando você entra em uma sala de aula sua fé não pode interferir de maneira que te prejudique, minha professora de Medieval citou um caso, que em sua aula sobre Islã um aluno se retirou, e quando questionado sobre o motivo da saída pela professora, o aluno respondeu: “Não vou assistir essa aula, por que meu pastor diz que mulçumano é tudo filho do diabo.” Bateu a porta atrás de si e saiu...
Essa imagem preconceituosa dos evangélicos é triste, muitos não são preconceituosos, mas atitudes como essa constroem a imagem de um grupo etnocêntrico e intolerante, vide o nosso digníssimo Feliciano um abraço de um negro Kardecista pra você. Um outro problema é a falta de questionamento, isso em toda a juventude em geral, é uma geração sem ideologia e facilmente manipulável, pois surgem situações como a da minha professora de Medieval, um aluno que foi moldado e se tornou uma pessoa, na minha opinião ignorante.
Um grande amigo meu me contou um caso, que um grupo de sua turma teria que defender um tema que ia contra a sua fé. No dia entrega do trabalho o grupo se negou a apresentar o trabalho, a nível de curiosidade não eram evangélicos. Numa sala de aula é preciso ter certo desprendimento das suas crenças, me utilizo como exemplo, sou uma pessoa religiosa, e detesto quando desmerecem uma religião, qualquer que seja, para mim se a ela tem como pilar o respeito ao próximo e o amor, merece ser respeitada. Tive que fazer um trabalho sobre um livro chamado “Maomé e a Ascenção do Islã” no qual o autor parece afirmar que Maomé não era bem um profeta, e que em vez de receber revelações, sofria de ataques epilépticos. O autor declara isso no inicio do livro, a partir dai torci meu nariz, mas havia um trabalho a ser feito, e como esperava um dos meus companheiros de grupo vou chama-lo de Kiss também sentiu certa repulsa neste ponto, mas tínhamos que fazer o trabalho, e também a tese do autor que Maomé não era um Profeta, não era nossa opinião, logo ao começarmos o trabalho a primeira frase foi, “De acordo com o autor,...”.
Sabe, é muito triste ver de todos os lados uma visão superficial sobre a fé/cultura do outro, conheço uma pessoa que disse “macumba é errado” perguntei o motivo ela respondeu, que na bíblia diz que é errado, contra-argumentei dizendo, “mas existem outros livros sagrados, acho errado você dizer que tudo que não faz parte da sua concepção de fé errado.”
Como já diria um cara muito inteligente: “Já fui Católico, Budista, Protestante/Tenho livros na estante/Todos tem explicação.”
Eu diria que voltamos aos dias do etnocentrismo, mas ele sempre esteve ai, o preconceito só gera mais preconceito, você que diz que o seu caminho é o certo tem alguém falando que é o errado, suas convicções não são universais nem nunca serão...
Abaixo deixo o link de uma outra reportagem, que infelizmente não poderei discorrer sobre.


Fanatismo religioso

Este assunto, por mais polêmico que seja não poderia ficar de fora de nossos posts aqui do blog. Resolvemos começar os assuntos “problemáticos” por ele, pois semana passada foi uma semana em que esse assunto incomodou bastante dois dos autores do blog. Primeiro vocês verão o motivo pela minha escolha por esse tema. Depois, meu amigo Jimmy vai explicitar toda a sua indignação com um fato impensável que aconteceu em um ambiente escolar. Vamos começar contando a situação pela qual passei, passo e passarei indo e voltando da faculdade que curso no Centro do Rio.

O que leva a uma pessoa (ou até a um grupo delas quem sabe) a colar os dizeres “SÓ JESUS EXPULSA DEMÔNIOS DAS PESSOAS” e “QUEM ADORA IMAGEM, ADORA O DIABO”? Papéis foram espalhados pela Rua Buenos Aires, um dos locais mais movimentados do Centro, onde por isso, circulam os mais variados tipos de pessoas. Diferentes classes sociais, desde o mais pobre ao milionário com cobertura em Ipanema, gordos, magros, altos, baixos, pretos, brancos, católicos, espíritas, judeus, islâmicos, budistas, testemunhas de Jeová, ateus... e claro evangélicos  também. E se você pensa que isso só aconteceu no Centro do Rio, porque assim como eu, acha que lá só dá maluco, enganou-se. Na minha época de pré-vestibular, eu já havia visto os mesmos papéis colados em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.

Mesmo que 99% das pessoas que circulam pelo local tivessem a mesma fé do indivíduo que colou os papéis, isso não lhe dá o direito de impor e menosprezar a crença de outros. Sim, eu disse impor. Porque em minha opinião, quem se dá a um trabalho desse, se tivesse a oportunidade de obrigar ”aqueles sem fé” a compartilhar da sua religião, não pensaria duas vezes. E se estes oferecessem qualquer resistência poderiam ser eliminados pelo bem da propagação da fé cristã. Como estudante de História, lembro-me muito bem de um caso bem parecido com essa minha teoria. Aconteceu no Brasil Colonial e teve como protagonistas portugueses, indígenas e posteriormente africanos. Os africanos precisaram disfarçar os cultos a seus antigos Deuses, associando-os aos santos católicos, a religião oficial da colônia na época. A essa fusão de doutrinas religiosas dá-se o nome de Sincretismo. E para quem quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui.

Consegui tirar uma das fotos citadas no texto acima


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CecêVia o modo mais rápido,seguro e fedido de se viajar.

A Câmara dos Filhos Deputados aprovou, na noite desta quinta-feira (19/09), a instauração de uma Omissão Parlamentar de Inquérito (OPI) para investigar a possível causa do terrível odor no qual os passageiros do 3° vagão do trem da Supervia com destino a Santa Cruz estavam submetidos, desde o momento da saída da Central do Brasil até aproximadamente alcançar a Zona Oeste do Rio, trajeto que durou ao todo 1 hora e 05 minutos (de sofrimento). O principal suspeito, por medidas de segurança, teve sua identidade preservada. A única informação divulgada até agora pelas autoridades é um codinome fictício de um famoso comediante mexicano que marcou época enquanto vivo. As autoridades estão o chamando apenas de Seu Madruga do Trem.
Testemunhas e membros da Omissão afirmam que o(s) possível(eis) foco(s) do mau cheiro sofre(m) com um novo tipo de doença causada por microrganismos pouco conhecidos ainda aos olhos da ciência. Estou falando das Suvacobactérias (do latim Suvaco Fedidis) .
O nome desse novo tipo de bactéria é bem sugestivo quanto à sua fonte de proliferação. Elas se instalam em axilas que não receberam os devidos cuidados especiais, obrigatórios para quem vai passar 4 horas do dia espremido em uma lata de sardinha (trens da Supervia). Esses cuidados especiais se resumem ao: uso de desodorantes antitranspirantes, independentemente da marca. Foram sugeridos pela OPI como preventivos para esse tipo de tratamento, os seguintes antitranspirantes (testados e aprovados): Rexona, Axe, Nívea, Dove, Leite de Rosas, Talco Barla, Limão Galego e em casos mais extremos um ralador de coco.
Os efeitos instantâneos das Suvacobactérias são: Axilas molhadas marcando a roupa e odor característico de cocô de tamanduá-bandeira misturado com queijo Gorgonzola. Entretanto, essa bactéria se mostra mais evoluída comparada ao restante das outras. É uma arma invisível no corpo de seu protozoário. Este não percebe seu cheiro. Os atingidos são as pessoas próximas num raio de 2 km.
E não posso esquecer de salientar, que após a investigação caso seja comprovado intenção do suspeito em tentar asfixiar as pessoas que o acompanhavam no vagão, o caso pode deixar de ser julgado na justiça comum, indo parar no STF (Supremo Tribunal Fedegeral).

Feito por Gabriel Braz